A janela está ali, hora se fecha, hora se abre, abotoa e desabotoa.
E vai invadindo mundos, conquistando amigos, inimigos, conquistando a mim.
A boca fala. O sorriso sorri. Mas é o olhar que revela sua verdadeira alma.
Os olhos. Ah que lindos olhos!!
Cheios de vida, cheios de medo, cheios de amor.
Para, olha, e fala. A boca, os olhos, as mãos... tudo fala.
E conta do dia em que... da vez que... quando viu a... Ouço absorto, imerso em um mundo alto, longe.
E conta do dia em que... da vez que... quando viu a... Ouço absorto, imerso em um mundo alto, longe.
Sua música preferida? Não sei. Cor? Filme? Que importa!!! Quero mesmo é descobrir sua alma.
E vai desfilando bocas, e gestos, e olhares...
Hora se faz séria, grave, metódica... acredito em tudo, em qualquer palavra.
E a janela se abre e fecha decidida.
E a janela se abre e fecha decidida.
Hora se faz sutil, leve, mansinha... quase como querendo um aconchego, um afago.
E a janela se abre e fecha silenciosa.
E a janela se abre e fecha silenciosa.
Hora se faz dissimulada, desentendida, desinteressada... e eu em desatino, entrego-me.
E a janela se abre e fecha triunfante.
E a janela se abre e fecha triunfante.